sexta-feira, 12 de abril de 2013

PSP detém suspeito de furtar mais de 100 mil euros de bingos

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A PSP de Lisboa anunciou ontem a detenção do alegado líder de um grupo criminoso suspeito de furtar mais de 100 mil euros dos bingos do Belenenses e do Vitória de Setúbal.

Fonte policial adiantou à agência Lusa que o homem, de 32 anos e de nacionalidade romena, seria o cabecilha do gangue que terá furtado 57 mil euros do bingo do Belenenses - onde provocou danos superiores a 12 mil euros - e 46 mil euros de um cofre do bingo do Vitória de Setúbal, além de ser suspeito da tentativa de furto ao bingo do Benfica, ao Panda Bingo (Lisboa) e ao da Amora (concelho do Seixal).

De acordo com a fonte, "há ainda fortes indícios" de que o detido seja também responsável pelos furtos levados a cabo nos bingos da Académica de Coimbra e da Nazaré. O homem é ainda suspeito de ter furtado um supermercado e uma ourivesaria, ambos em Lisboa.

Ao todo, o homem é suspeito de nove crimes de furto qualificado, todos praticados em 2012.

O alegado líder foi detido por agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, no final da tarde de quarta-feira, nas imediações do Aeroporto Internacional de Lisboa. As autoridades acreditam que o suspeito se preparava para abandonar o país.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) afirma que as investigações vão continuar, para deter os restantes elementos do alegado grupo. Contudo, a fonte policial acrescentou que vai "ser difícil", uma vez que os suspeitos andam "munidos de documentação falsa" e viajam com regularidade para países como Espanha, Roménia ou Itália.

Na mesma nota, o Cometlis explica que o modo de actuação do suposto grupo criminoso assentava primeiro no reconhecimento do local, frequentando para isso as salas de jogo e os estabelecimentos que seriam possíveis "alvos".

Em alguns dos furtos os elementos recorreram à realização de buracos nas paredes ou nos telhados, recorrendo a cordas e outro material.

"Tratava-se de um grupo altamente organizado, em que o ora detido era o líder, tendo a responsabilidade de definir os estabelecimentos alvo de furto, de adquirir as ferramentas necessárias para a consumação do ilícito e ainda alugar a viatura que serviria de apoio. Os restantes elementos limitavam-se a cumprir as tarefas que lhes eram determinadas, nomeadamente, a execução dos ilícitos", explica o Cometlis.

O homem vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para aplicação de eventuais medidas de coacção.
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