A estreia de Léo Kanu como titular do Belenenses na Liga Orangina não podia ter corrido melhor: o central emprestado pelo Benfica marcou o golo da vitória em casa do Portimonense e contribuiu assim, decisivamente, para o primeiro triunfo dos azuis no campeonato. "É sempre gratificante marcar, mais a mais quando a equipa revela tanta vontade para alcançar um êxito que já vínhamos perseguindo, mas que, por pequenos detalhes, nos estava a fugir", comenta, aludindo aos três empates nas três primeiras jornadas .
"Fui ao ataque com determinação e a cabeçada saiu bem. O importante é que todos ficámos com mais moral para os próximos jogos", sustenta o central brasileiro, 23 anos e 1,96 metros, que chegou a Portugal esta época, vindo do Cruzeiro, tendo sido considerado o melhor zagueiro direito de 2011 pela Federação Gaúcha, obtendo sete golos, "a maioria de cabeça". No Belenenses, aliás, este já é o segundo tento, uma vez que tinha também facturado na Taça da Liga.
Léo Kanu tem contrato com o Benfica até 2017 e rotula de "bastante positivo" os treinos que fez na Luz com Jorge Jesus, no meio de "excelentes jogadores, com quem aprendi imenso". Agora, todavia, é nos azuis que pensa, apostado em ajudar "no regresso ao escalão principal, que é onde um clube com tanto historial merece estar".
No jogo de sábado, em Portimão, o Belenenses esteve a ganhar e depois a perder, até operar a reviravolta (2-3), um "justo prémio", no entender de Léo Kanu, "para um plantel óptimo que jamais desiste de procurar a vitória". Em termos pessoais, reconhece, "a primeira parte não foi muito boa, mas os colegas e o treinador deram-me força e só tenho de lhes agradecer". "Todos podemos jogar e quem entra dá conta do recado", frisa. "Importa é que o onze esteja sempre forte", adianta, agora já mais adaptado a um futebol diferente daquele a que estava habituado. "Aqui, os atacantes também marcam os defesas, há menos espaço e a bola circula mais rápido. Ao princípio senti dificuldades mas o obstáculo está superado", conclui.
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