Foto: Bob Fotos
Bastou um golo, ou melhor, um golão de Licá, para o Estoril construir uma vitória à base de esforço, abnegação e, por que não, de uma sorte que não a teve o conjunto de José Mota, que saiu da Amoreira a reclamar de um travo amargo a injustiça. Não diríamos tanto assim, mas no conjunto de oportunidades desperdiçadas os azuis saíram a ganhar de um jogo que acabaram por perder.
Não tanto pela etapa inicial, na qual o equilíbrio foi a nota dominante. Valeu, neste período, o disparo ao ângulo de Licá, sem dúvida o jogador que faz a diferença no Estoril: pelo que corre (neste aspecto destaca-se dos demais) e pela determinação, nunca dando um lance como perdido. O prémio desta abnegação foi o tento que marcou.
Ficaram outros por marcar, é certo, mas seria um castigo para o Belenenses, que surgiu revigorado no segundo tempo.
José Mota apostou tudo no ataque (tirou Igor Pita para fazer entrar Maranhão) e a pressão foi-se intensificando com o desenrolar dos minutos. Rodrigo, Miguel Rosa, Vagner e a barra foram os protagonistas dos instantes finais, ainda que Licá, em contra-ataque, tivesse nos pés o 2-0.
Baliza continua intocável em cinco jogos caseiros
O Estoril ainda não sofreu golos no Estádio António Coimbra da Mota neste campeonato, registo que só encontra paralelo no Atlético, mas com menos um jogo. Covilhã (0-0), Portimonense (1-0), Oliveirense (0-0), Aves (1-0) e Belenenses (1-0) foram os adversários.
Declarações:
"Vitória importante e mais um jogo sem sofrer golos. Belenenses adoptou um futebol directo, mas Licá podia ter feito o 2-0"
Marco Silva, treinador do Estoril
"Grande injustiça. É triste perder assim. O Estoril abdicou de jogar e foi pontapé para a frente e fé em Deus. Há que melhorar a eficácia"
José Mota, treinador do Belenenses
10:27
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