quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rui Ramos: «Por amor à camisola»

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Rui Ramos foi Olímpico sem receber dinheiro
A 26 de junho de 1952, Rui Ramos fez uma marca de espantar o Mundo: 15,54 metros no triplo-salto, resultado que na altura era a segunda melhor da Europa e a terceira a nível mundial.

Meses depois, Rui Ramos era considerado a esperança portuguesa para os Jogos Olímpicos de Helsínquia - mesmo sem receber dinheiro -, mas ao contrair uma lesão não conseguiu melhorar a marca, sendo 10º na final. "Mesmo assim foi bom para aquilo que treinava. Naquele tempo todos nós faziamos atletismo por amor à camisola. Não era muito regular nos treinos e valia-me das condições físicas que me foram proporcionadas por ter feito em miúdo muita ginástica e natação", lembra o antigo recordista nacional, agora com 81 anos.

Da convivência com Joaquim Branco lembra-se que o fundista teve "os seus momentos de fama". Para o antigo saltador do Belenenses, "Joaquim Branco era um batalhador, que procurava sempre as vitórias". Rui Ramos desligou-se cedo do atletismo. "Mas sempre que era preciso pontuar lá ia dar um jeito..."

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