domingo, 8 de janeiro de 2012

Desconto de tempo... com Mário Boa-Nova #33

Postado Por: with Sem Comentarios
Escolhemos o Mário Boa Nova para o primeiro espaço de 2012 da rubrica desconto de tempo.

O Mário é um grande Belenenses é quando está em campo disputa cada jogada como se fosse a ultima. Vamos conhecer um pouco melhor o Mário.

BA – Com que idade começaste a jogar basquetebol, e em que clubes já jogaste?
MBN - Comecei a jogar com 13anos, quando o meu irmão levou-me aos treinos do Clube Recreativo Estrelas da Avenida (CREA) na Escola Secundária Patrício Prazeres, clube que hoje em dia já não existe. Fiquei até aos 18 anos, tendo depois sido convidado pelo Treinador José Oliveira do União Desportiva Vila franquense, para ir jogar para lá. Tive a experiência de jogar na altura na 1ª Divisão (hoje em dia Proliga), alternando com a equipa de Juniores. Passados três épocas, fui para a Maria Pia Sport Clube, onde joguei sete épocas. A época passada não joguei e este ano tinha decidido voltar a faze-lo. Comecei a pré-época no Vila franquense, dado que antes de saber que o Belenenses ia fazer equipa, já tinha dado a palavra a eles. No entanto, o Vila franquense acabou por decidir não fazer equipa e a partir dai, vi que o meu destino era mesmo vir jogar para o Belenenses. Falei com o João Machado e com o Treinador Gonçalo Marques, aos quais agradeço a oportunidade de realizar este sonho.

BA – Qual é a tua melhor recordação até ao momento no basquetebol?
MBN - Existem várias grandes recordações, mas principalmente o ambiente, camaradagem e os amigos que fiz nos Clubes por onde passei. O Belenenses não foge à regra. A nível pessoal como jogador, talvez por nunca ter sido um marcador de pontos, destaco dois jogos,um quando estava nos Estrelas da Avenida, em que marquei 6/10 em triplos num jogo contra o Estoril Praia e o outro foi no Vila franquense em Juniores, quando fomos à Malveira e eu marquei 32 pontos.

BA – O que é que te dá mais prazer no basquetebol?
MBN - O jogo colectivo é o que me dá mais prazer no basquetebol, tanto defensivamente como ofensivamente, além de toda a emoção e envolvência que o jogo nos dá.

BA – Qual ou quais as pessoas que mais te marcaram ao longo da tua carreira desportiva? Porquê?
MBN - Além da família,principalmente o meu irmão que quando pode está sempre presente e é ele o responsável por ter iniciado no basket, existe muitas pessoas, entre jogadores e treinadores, que poderia destacar. No entanto, vou aqui destacar dois treinadores, José Abrantes (Vila franquense) e Alfredo Sousa (Maria Pia), dado que tanto um como o outro, tem uma parte humana muito grande e com os quais tive e tenho um grande relação dentro e fora do campo.

BA – Quais os teus objectivos no futuro tanto no basquetebol como fora dele?
MBN - Ajudar o Belenenses a subir à CNB1 é um grande sonho. No entanto, a carreira de arbitro é interessante e posso vir a segui-la. Fora do basquetebol, o meu objectivo é ter saúde e continuar a ter um trabalho, dado que, hoje em dia, isso é um luxo.

BA – Para além da aprendizagem nos treinos costumas ler ou pesquisar assuntos relacionados com o basquetebol? Como e quais?
MBN - Muitas das coisas que aprendo nos treinos ou vejo em jogos na tv, tento fazer uma pesquisa no Google em termos teóricos, mas também em visionamento de vídeos, tentando perceber o que posso aproveitar nessas jogadas com o objectivo de ajudar a equipa. A minha função de árbitro também me ajudou muito a entender ainda melhor o jogo.

BA – Por certo que acompanhas a NBA e a Liga Portuguesa de Basquetebol.Qual a tua equipa e jogador favorito em ambas as competições?
MBN - Na NBA, a minha equipa será sempre os Boston Celtics, dado que o jogador que mais me fascinou e que me levou a querer jogar basquetebol foi o Larry Bird. Hoje em dia, aprecio muito o jogo colectivo e nada egoísta do Rajon Rondo. Na Liga Portuguesa de Basquetebol, o Sérgio Ramos por ser um exemplo dentro e fora do campo.

BA – Sendo o basket um jogo de equipa, para ti, o que mais privilegias no espírito de grupo?
MBN - A união, o diálogo, saber ouvir as criticas e assumir cada um as suas responsabilidades, além de incentivar esteja convocado ou não, isto tudo, seja nos bons ou nos maus momentos, é meio caminho andado para um grande espírito de grupo é muito dificil de quebrar.

BA– Mário, além de jogares, todos sabe que também és árbitro. Porque árbitro?
MBN - O facto de não ter tirado o curso de treinador, fez-me seguir para a arbitragem, com o intuito de ficar ligado ao basquetebol, dado que tinha em mente deixar de jogar, sendo que hoje em dia faço ambos. O estilo da arbitragem da NBA ou de grandes arbitros portugueses, como o António Pimentel ou o Tózé Coelho, fez-me optar por esta área, sendo a Sónia Teixeira, a grande responsável por esta opção.

BA– Sendo um Grande Belenenses como és, explica-nos o que é ser do Belenenses qual a sensação em jogares com a camisola azul da Cruz de Cristo.
MBN - É um sonho tornado realidade, é uma sensação maravilhosa jogar finalmente no clube do meu coração. Vestir aquela camisola é para mim um orgulho imenso. Sou sócio do Belenenses há quase 25 anos, apesar de ter 32 e sempre foi um sonho pessoal e da minha familia. Dado que o meu Tio, que infelizmente faleceu antes de eu nascer, foi um dos grandes centrais que passou no Belenenses, de seu nome Mário Paz, tendo até a alcunha de Torre de Belém, dada pelo famoso Otto Glória.

BA– O que achas dos teus colegas de equipa? O que gostavas de lhes dizer que ainda não tivesses dito?
MBN - Gosto imenso da equipa,dado que são todos jovens com imenso talento e com grande margem de progressão. Em cada treino tento sempre dizer alguma coisa para os meus colegas, algo que note que eles podem melhorar. De resto, não tenho assim muita coisa a dizer, anão ser que continuem a trabalhar e a terem o prazer de jogar em equipa.

Rapidinhas:
Prato preferido: Peitos de Frango com Farinheira

Filme que não esqueces: P.S. – I Love You

Viagem de sonho: Hawai e EUA.

Música favorita: Não tenho nenhuma favorita, mas gosto de música portuguesa como o Rui Veloso, Pedro Abrunhosa ou os Amor Electro, do meu amigo Tiago Pais. Em termos estrangeiros, Eric Clapton, Bon Jovi, Sting e U2, entre outros.

Rádio que ouves habitualmente: RFM e M80

Fruta preferida: Banana

Quem escolhias para passar um fim-de-semana: Isso agora

Para terminar:
Que conselhos dás aos teus colegas mais novos.
Aos colegas mais novos, aconselho a não desistirem à primeira adversidade.Aproveitem os jogos em que não jogam, para irem ver o jogo da equipa e tentar perceber em que podem melhorar, dado que não é só a jogar e a treinar que aprendem, a observação é muito importante.
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