Equilíbrio. Idris e Victor Silva na disputa pela posse de bola, a meio-campo
Azuis ineficazes e leões da serra pouco ferozes dão mau espetáculo
O nulo sem golos foi o resultado mais adequado no jogo entre o Belenenses e o Sp.Covilhã. Os azuis continuam em agonia na tentativa de fugir aos últimos lugares, enquanto os serranos conseguiram dar seguimento aos bons resultados fora, mas sem mostrarem argumentos para grandes aventuras na Liga Orangina.
À partida, esperava-se um Belenenses mais agressivo, aproveitando o fator casa para poder respirar um pouco melhor, e um Sp.Covilhã rápido nas transições tirando partido dos jogadores que tem nas alas: Fofana e Gang Wang.
Nem uma coisa nem outra aconteceu. Os primeiros minutos, com ligeiro ascendente dos serranos, foram deprimentes. Em primeiro lugar, porque todos pareciam ter um conflito insanável com as balizas, e depois porque no último terço de ambos os terrenos nem sequer se jogava.
Só a partir dos 20 minutos foi possível notar alguma intencionalidade nos ataques de ambas as formações. A verdade, porém, é que, por um lado, a equipa de Mota continuava a revelar a grande pecha da época, a finalização, por outro a timidez serrana proporcionava somente tímidas tentativas, exceção feita a um remate de Aníbal Capela por cima da barra. A primeira parte quase terminava, no entanto, com um tento do Belenenses apontado por... Ricardo Rocha. Sintomático.
No segundo tempo, apesar das alterações, nada mudou. Apenas se viu o Belenenses mais tempo no terreno adversário, mas sem resultados práticos, umas vezes por pura aselhice e outras pelo acerto da defensiva do Sp. Covilhã.
"É preciso melhorar na finalização, não existe a confiança necessária; sinto o apoio por parte da direção" José Mota (Belenenses)
"Tentámos manter a baliza a zero e explorar as transições; nem tudo saiu bem. O relvado estava mau" Tulipa (Sp. Covilhã)
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