
Deixou o Belenenses numa situação complicada, mas no Vitória de Setúbal tirou a equipa dos últimos lugares. Era uma questão da equipa, ou o próprio José Mota também mudou?
O meu trabalho é basicamente o mesmo, não mudei nada de um clube para o outro. Gostei muito de trabalhar no Belenenses, é um clube com enorme potencial, mas vive um pouco do passado e não sabe enfrentar a realidade. Costumava dizer que é um grande clube, recheado de interesses, mas que nem sempre são os seus. O Vitória de Setúbal é o oposto; tem problemas, como todos têm, mas há uma união em torno do clube, as coisas são tratadas com mais rigor e determinação, e sabia que, apesar dos problemas financeiros, havia espaço para melhorar.
Tendo em conta esses problemas, não pensou duas vezes antes de aceitar o convite para mudar?
Pela forma como estava o clube, pela classificação que ocupava, só com 14 pontos, não vou dizer que não pensei, porque pensei. No entanto, a forma simples como o presidente Fernando Oliveira me convidou, mostrando confiança no meu trabalho, sensibilizou-me. Depois, também conhecia muitos jogadores que estavam no plantel e percebi que poderia realizar um trabalho válido. O próprio calendário, que tinha jogos frente a adversários diretos, era atraente. E a verdade é que conseguimos 16 pontos nos últimos jogos - melhor, só o FC Porto, que somou 20, e o Braga e o Sporting, que conquistaram 18.
07:12
Depois de mais este voto de confiança do seu ex funcionário ao Sr. António Soares os associados acham que é preciso mais alguma conclusão quanto à competência do dito?
ResponderEliminarDaí o recurso ao out sourcing do Sr. Dimas mas querendo ser remunerado com os seus sapientes colegas de sad.
Tendo coragem ou descaramento o Sr. Mota diz-noz que continuamos sem rumo, sem projecto, navegando à vista do que vier e nos quiser calhar.
ResponderEliminarGanda Mota gozas-te com o Belém e ainda dizes algumas verdades incómodas.
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