Os adeptos do clube do Restelo, que viajaram de Lisboa para assistir ao encontro relativo à 24.ª jornada da prova (0-0), foram impedidos de entrar no Estádio 1.º de Maio pela polícia, que alegou falta de segurança.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Belenenses, António Soares, confirmou a decisão da polícia local e adiantou que os cerca de 30 adeptos ''azuis'' acabaram por ser agredidos por elementos da claque do Sporting de Braga, perante a passividade das forças da autoridade.
''A claque do Belenenses foi impedida de entrar no estádio, porque a polícia de Braga considerou que não havia condições de segurança. Depois apareceram elementos da claque do Sporting de Braga e acho que houve agressões. A polícia de Braga também achou que os `spotters´ que acompanharam a claque do Belenenses desde Lisboa não tinham poderes para atuar, porque estavam fora da sua área de jurisdição, e basicamente acabaram por assistir às agressões que os adeptos do Belenenses foram alvo'', afirmou.
Ainda assim, o líder do clube do Restelo adiantou que ainda não tem conhecimento absoluto do que realmente sucedeu, pois ''quem estava dentro do estádio não se apercebeu'', mas revela que os factos lhe foram relatados por um vice-presidente.
António Soares lamentou a passividade da polícia, mas também o recorrente comportamento da claque bracarense, o que obrigará o Belenenses a tomar as medidas necessárias.
''Temos de analisar, mas esta situação com a claque do Sporting de Braga é uma situação que se repete e é necessário fazer qualquer coisa. É preciso apurar de facto o que se passou para se tomar medidas'', referiu.
De resto, tendo em conta os incidentes que se registam sempre que o Belenenses se desloca a Braga, os ''azuis'' já previam que esta situação pudesse acontecer, pelo que alertaram antecipadamente as autoridades, tendo enviado um e-mail para o Comando Distrital de Lisboa.
Os adeptos do Belenenses chegaram ao local já com 15 minutos de jogo decorridos, devido a um problema com o autocarro que os transportava, e acabaram por nem sequer entrar no recinto no decorrer da partida.
Por outro lado, os dirigentes do clube ''arsenalista'' revelaram desconhecimento sobre o que aconteceu, mas António Soares adiantou que, no final do encontro, ''havia elementos da comunicação social de Braga que já sabiam o que se tinha passado''.
A agência Lusa contactou a PSP de Braga, mas esta remeteu para quinta-feira de manhã a emissão de um comunicado para esclarecer a situação.
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