O Belenenses e o Gil Vicente empataram ontem a zero, em jogo da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os "azuis" jogaram 55 minutos em inferioridade numérica.
Os lisboetas voltam a conquistar pontos, depois do desaire em Paços de Ferreira, enquanto os gilistas somaram o segundo jogo consecutivo sem vencer, podendo deixar o Estoril-Praia isolar-se no quarto lugar.
Os "azuis" entraram em campo praticamente com o mesmo "onze" que iniciou a partida em Paços de Ferreira, registando-se apenas a entrada de Tiago Caeiro para o lugar de Diawara, enquanto nos gilistas o técnico João de Deus chamou Pek's e Avto à titularidade, em detrimento de Halisson e Cláudio Pitbull.
A derrota na "capital do móvel" não abalou a confiança da formação do Restelo, que esta tarde mostrou argumentos suficientes para fazer frente a uma das equipas sensação desta época, que se viu remetida para o seu meio-campo durante todo o primeiro tempo e em vários momentos do segundo.
No entanto, a expulsão de Fredy, aos 34 minutos, por suposta agressão a Paulinho, acabou por se revelar decisiva para o desenrolar da partida, já que "abalou" o rendimento positivo dos "azuis" e obrigou-os a baixar as linhas, ainda que sem abdicarem de atacar.
Ainda assim, à semelhança do que já havia acontecido noutros jogos, voltou a ser notória a falta de agressividade ofensiva do Belenenses, nomeadamente na zona de finalização, já que o domínio da posse de bola e os desequilíbrios nas alas nunca tiveram a conclusão desejada.
Por outro lado, depois de uma primeira parte em que pouco ou nada arriscou na busca pelo golo, o Gil Vicente aproveitou a vantagem numérica para se soltar ligeiramente mais na frente, particularmente através de iniciativas de Diogo Viana, que testou a atenção de Matt Jones por duas vezes, e Paulinho.
Contudo, sempre que recuperavam a bola, os lisboetas procuravam sair rapidamente em direção à baliza adversária e até poderiam ter chegado à vantagem, não fossem duas intervenções de enorme calibre de Adriano Facchini, a travar as intenções de João Pedro e Fábio Sturgeon, já nos últimos 20 minutos de jogo.
Se o guardião brasileiro emergiu como figura dominante entre os "galos", do outro lado do campo foi um inglês, Matt Jones, a responder na mesma "moeda", efetuando uma das melhores defesas do ano, aos 80 minutos, quando João Vilela já se preparava para festejar um cabeceamento vitorioso.
O guarda-redes belenense acabou por segurar não só a igualdade no marcador, como também um ponto precioso para a sua equipa, que continua a lutar por lugares mais tranquilos, apesar da boa resposta que conseguiu dar à desvantagem numérica.
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