sábado, 23 de julho de 2011

Garcés: de futebolista em Portugal a recluso no Panamá

Postado Por: with Sem Comentarios
A BOLA encontrou o panamiano após quatro meses na prisão La Joya. Saiu em liberdade condicional com uma Bíblia na mão. História controversa do futebolista mais mediático no país e que jogou no Belenenses e na Académica.

Sozinho, rosto fechado, sandálias, calções listados, camisola laranja e uma Bíblia na mão esquerda. José Luís Garcés renasceu às 4.30 horas da passada quarta-feira. A esperança é traduzida numa nova luz, uma mensagem que diz ter recebido após quatro meses na prisão La Joya, localizada na aldeia de Pacora, arredores da Cidade do Panamá.
Os caminhos trilhados, as decisões, as companhias, diz quem o viu crescer, foram as erradas. «Escolheu o pior caminho. O sucesso nem sempre tem coisas boas. Subiu muito e viu-se num beco sem saída. Tinha tudo para ser um dos melhores», destacou a A BOLA um amigo do atacante, antigo vizinho.

Ascensão e queda:

O talento de José Luís Garcés, porém, era grande para o Panamá. Seguia-se uma aventura fora de portas. Tudo se desmorona nessa altura. A imagem nos relvados, a alegria dos golos, tudo... Em Portugal, depois de uma passagem pelo Belenenses, rumou à Académica, clube que deixou numas férias de Natal para nunca mais voltar nem dar justificações. Na Bulgária, ao serviço do CSKA, cenário idêntico. Desapareceu sem mais dar notícias. Foram dois anos fora dos relvados. Os rumores de que estaria preso no Panamá, por contínuos actos de criminalidade, surgiram de toda a parte, sem nunca uma versão confirmada. Rumores esses que de facto eram verdadeiros.
← Mensagem mais recente Mensagem antiga → Página inicial

0 Comentário/s:

Enviar um comentário